
Em um cenário de negócios dinâmico e em constante evolução, a rigidez de metodologias puras de gerenciamento de projetos pode, por vezes, se mostrar um obstáculo à agilidade e à entrega de valor. É nesse contexto que emerge o gerenciamento de projetos híbrido, uma abordagem que combina o melhor de diferentes metodologias para se adaptar às necessidades específicas de cada projeto.
A imagem que acompanha este artigo ilustra de forma clara o conceito do gerenciamento de projetos híbrido, posicionando-o na interseção entre as metodologias Waterfall e Agile.
Waterfall, representado pelo círculo azul, é caracterizado por ser uma abordagem plan-driven, ou seja, impulsionada por um planejamento detalhado e sequencial. Seus pilares incluem uma estrutura bem definida (structured), um planejamento detalhado e, por vezes, sofisticado. Essa metodologia preza pela constância e pelo controle, sendo mais complacente a desvios do plano original.
Em contrapartida, o círculo verde representa a metodologia Agile, que se destaca por ser feedback-driven, ou seja, orientada pelo feedback contínuo e pela adaptação. Nessa abordagem, a visão do projeto é fundamental, mas a execução é lean, aberta a mudanças, adaptativa e flexível. A cultura ágil valoriza a entrega incremental e a colaboração constante com o cliente.
O gerenciamento de projetos híbrido, situado na área de sobreposição dos dois círculos, incorpora características de ambas as metodologias. Ele se mostra situativo e contextual, reconhecendo que não existe uma abordagem única que sirva para todos os projetos. A natureza complexa e diversa dos projetos modernos muitas vezes exige uma abordagem mista, que combine a estrutura e o planejamento do Waterfall com a flexibilidade e a adaptabilidade do Agile.
Por que adotar o gerenciamento de projetos híbrido?
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